Na fase inicial da pandemia de Covid-19, o público mantinha-se atento aos diferentes meios de comunicação para receber informações e atualizar-se sobre o número de casos, o fornecimento de máscaras, a política governamental de luta contra a Covid-19, a assistência financeira, etc… uma enorme quantidade de notícias foi divuldada pelas principais redes sociais.
O Governo de Macau também fez bom uso das redes sociais para divulgar as últimas informações pandémicas, bem como as conferências de imprensa especiais, em direto.
Nestas circunstâncias, a taxa de penetração nas redes sociais aumentou e a exposição publicitária, nas mesmas, também atingiu diferentes faixas etárias. Digamos que a publicidade nas redes sociais tornou-se onipresente: WeChat, anúncios patrocinados do Facebook, anúncios do Instagram, anúncios noYouTube. Todos entraram na nossa vida.
Inicialmente, quando as pessoas descarregavam as aplicações das redes sociais tinha como objetivo expressar-se, partilhar fotos e vídeos com amigos. Gradualmente, notícias, anúncios e outras informações foram entrando nas redes sociais. Agora, ao navegar nas redes sociais, está sempre a aparecer publicidade. É difícil encontrar uma APP que não tenha anúncios, à exceção das aplicações governamentais.
Os anúncios atraem clientes para consumir e comprar produtos e serviços, mas publicidade em demasia pode ser aborrecido. Continuamos a receber informações todos os dias, desde o momento que acordamos, ligamos o telefone, até ao momento em que nos deitamos. Nesta situação de pandemia, a taxa de penetração da publicidade tornou-se mais popular. Será que o setor da publicidade irá crescer nesta grave situação económica? E será que precisamos realmente de tanta informação?
*Editor do Chinês do Plataforma