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Qualidade do ar desce Temperatura sobe

A temperatura média em Macau subiu face aos anos passados. Há menos dias do ano em que a qualidade do ar está boa. Não obstante, a capacidade de recolha de materiais recicláveis está a subir. Estes são os principais dados sobre o ambiente de 2023, publicados recentemente pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC)

A RAEM não está sozinha. Segundo a Organização Meteorológica Mundial, 2023 foi o ano mais quente de sempre. A temperatura média registada em Macau foi de 23,4 ºC, “sendo 0,6 ºC superior ao valor médio climático (um valor médio de trinta anos, isto é, de 1991 a 2020)”, explica a DSEC.

A temperatura máxima foi registada no mês de julho, equivalendo a 36,6 ºC. A temperatura mínima verificou-se em dezembro, fixando-se em 6,4 ºC. A autoridade salienta que no ano em análise houve 32 dias quentes (com temperatura máxima diária igual ou superior a 33 ºC) e 15 noites quentes (com temperatura mínima diária igual ou superior a 28 ºC) – mais 0,7 dias e 3,5 noites, respetivamente, face aos correspondentes valores médios climáticos. O número de dias frios desceu, de 39 para 26 dias face ao ano passado.

A precipitação também foi mais alta em comparação com os valores médios climáticos de 1991-2020 e de 2022, assim como as horas de insolação.

Ar

A qualidade do ar variou entre “bom” e “muito insalubre” ao longo do ano 2023. O número de dias com qualidade do ar “bom” diminuiu face a 2022, porém, o de dias com qualidade do ar “moderado” aumentou. O maior número de dias com qualidade do ar “insalubre” (32 dias) foi observado na estação ambiental da Taipa, registando-se um dia com qualidade do ar “muito insalubre”. Nesta estação verificou-se o índice de qualidade do ar mais elevado de 2023, ou seja, 209 (correspondente a ar “muito insalubre”), sendo o ozono (O3 ) o principal poluente do ar.

Reciclagem

O volume de resíduos sólidos urbanos tratados em 2023 na Central de Incineração de Resíduos Sólidos foi de 501.512 toneladas, mais 14,8%, em termos anuais. O volume de resíduos sólidos urbanos per capita subiu de 1,77 kg/dia, em 2022, para 2,02 kg/dia, em 2023.

Registaram-se 5.401 toneladas de resíduos especiais e perigosos, baixando “significativamente” 34,6%, face a 2022, principalmente devido à redução de resíduos hospitalares. Foram transportados para o aterro 1.589.000 m3 de resíduos de materiais de construção, menos 31,8%, em termos anuais.

A recolha de materiais recicláveis também aumentou significativamente, exceto de lâmpadas e madeiras das podas da arborização, cujas recolhas desceram.

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