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Sands China promove novos talentos do cinema asiático

É uma aposta ambiciosa e difícil; mas é também por essa razão que a Sands China entra em cena para ajudar a Asian Film Awards Academy (AFAA). De 9 a 13 de abril, recebeu o International Film Camp (IFC), para ajudar 16 realizadores a adquirirem conhecimentos, em várias áreas, junto dos melhores. No fim, oito projetos foram selecionados para apoio financeiro e logístico, de forma a darem vida às suas curtas-metragens

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É o primeiro do género em Macau, e poucos no mundo têm o alcance a que o International Film Camp se propôs. Sob o tema “a minha cidade natal”, 550 realizadores da Ásia apresentaram guiões, na esperança de fazerem parte de um lote restrito de 16 que, por cinco dias, esteve em Macau, nas instalações da Sands China, a aprender com os melhores. No final, oito projetos foram selecionados para passarem da teoria em prática.

“O International Film Camp resulta de uma colaboração sem precedentes entre Hong Kong e Macau, e é um marco significativo para o desenvolvimento da indústria de cinema de Macau”, refere Grant Chum, CEO e diretor executivo da Sands China. “Talentos cinematográficos excecionais, de várias regiões asiáticas, convergiram em Macau, proporcionando orientação e inspiração para os futuros líderes da indústria”, acrescenta, enaltecendo também o impacto positivo que é o contacto destes profissionais com a cidade. “A Sands China tem a honra de ser parceira deste evento. O nosso compromisso com o desenvolvimento de talentos cinematográficos permanece inabalável e continuamos a trabalhar para elevar o cinema de Macau e de toda a Ásia.”

Roger Garcia, realizador premiado e conselheiro da AFAA e IFC, salienta que, “como um bom filme, o International Film Camp tem um princípio, meio e fim”. A iniciativa não só quer dar aos jovens talentos os conhecimentos necessários para uma boa produção, como também procura responder a questões de projeção e divulgação dos trabalhos. Nomeadamente, “como é que funciona a seleção nos festivais e o que fazem os agentes de vendas”, conclui Garcia. Esperando cinco dias “intensivos”, o conselheiro prometeu sessões individuais com os mentores, para que os jovens realizadores pudessem “reescrever os guiões, para que os seus projetos fossem o melhor possível”.

Embaixadores da arte e do tempo

O vice-presidente executivo da Sands China e embaixador da AFAA, Wilfred Wong, enfatizou a importância desta iniciativa, no papel que a empresa quer desempenhar para o fomento dos talentos locais e asiáticos. “Os governos de Hong Kong e Macau têm ambos a ambição de promover o desenvolvimento da indústria cinematográfica. Quando foi atribuída à Sands China a nova concessão, que teve início no ano passado, como operadora de jogo comprometemo-nos a desenvolver uma série de ações de responsabilidade social; e ajudar o desenvolvimento do cinema local e regional é uma delas”, disse Wong na cerimónia de abertura do IFC.

“O desenvolvimento do cinema asiático, o desenvolvimento de Hong Kong e Macau, o patrocínio da Sands China… tudo está reunido aqui”, afirmou, deixando ainda margem para a continuidade do programa para os próximos anos. “Este é o primeiro International Film Camp. Se resultar, haverá um segundo e um terceiro.

Situação win-win

É uma aposta ganha para os 16 jovens realizadores que garantiram a sua presença em Macau. Nem todos têm acesso e oportunidade de aprender com os melhores profissionais que a indústria cinematográfica tem para oferecer. Todos puderam participaram em painéis de discussão e masterclasses que abrangeram vários aspetos da indústria: realização, escrita de guiões, edição, produção, financiamento, distribuição… e muito mais.

Mesmo os oito participantes que, no fim, acabaram por não ser selecionados, saem de Macau com conhecimentos importantes para melhor compreenderem a indústria.

Para as oito curtas-metragens selecionadas, foi atribuída uma bolsa de produção no valor de 300.000 Hong Kong dólares – 38.000 dólares americanos – para que cada um tenha os meios necessários à realização. Este painel será presidido pelo mentor principal do campo, o veterano produtor de cinema Terence Chang, cuja carreira de sucesso abrangeu as indústrias cinematográficas de Hong Kong, Hollywood e China.

Mas o apoio não acaba aí. O International Film Camp também propõe-se ajudar os projetos a chegarem a um público mais vasto; e a Asian Film Awards Academy fará longas-metragens a partir das curtas produzidas durante o IFC, apresentando-as no seu prestigiado programa anual de digressão Asian Cinerama. Além disso, vai ajudar os cineastas a submeterem as suas curtas-metragens a festivais de cinema relevantes, ampliando o seu alcance e exposição na indústria.

O International Film Camp foi aberto a indivíduos com idades compreendidas entre os 21 e os 40 anos de Hong Kong, Macau, Grande China e do resto da Ásia. Para serem selecionados, os candidatos tiveram de apresentar um guião para uma curta-metragem, uma declaração do realizador e um plano de produção, juntamente com uma amostra de cinco minutos do trabalho – ou trabalhos – anteriores. Das 550 candidaturas que chegaram, foi feita uma pré-seleção de 30 para entrevistas online, conduzidas por um painel distinto de peritos da indústria. No final, 16 cineastas foram escolhidos para integrar o International Film Camp.

Tags: Sands China

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