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MAIS DE SEIS MIL EMPRESAS EM ANGOLA

 

O Censo da Indústria de Angola já identificou mais de 6.300 empresas, de diferentes dimensões e atividades, a operar no país.

De acordo com o diretor nacional de Cadastro e Licenciamento Industrial, Lourenço da Cunha, este levantamento, iniciado em 2013 e que deverá estar concluído até dezembro, visa conhecer “com mais pormenor” o tecido industrial angolano e está em fase de finalização.

“Em termos gerais já ultrapassa as 6.300 empresas registadas. O objetivo é conhecer todas as unidades industriais, o que se produz a nível nacional, independentemente da sua definição. O nosso país tem muitas micro e pequenas indústrias, tudo isso é alvo deste censo”, disse.

Com este levantamento concluído, cuja validação e apresentação oficial deverá acontecer ainda este ano, Lourenço da Cunha garante que será possível ao executivo angolano “formular políticas de apoio ao setor industrial” em todo o país.

Atualmente, 54 empresas de direito angolano já ostentam nos seus produtos a marca “Feito em Angola”, obedecendo para tal a critérios que obrigam a uma elevada incorporação nacional nessa produção, de matéria-prima a recursos humanos.

Para António da Silva, diretor-geral do instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola, o país ainda não pode ser considerado como industrializado, face aos problemas no fornecimento de eletricidade ou pela falta de vias de comunicação com qualidade ou em número suficiente.

“Nós, no Ministério da Indústria, não falamos em reindustrialização, falamos em industrialização do nosso país. A nossa indústria é nascente”, enfatizou, admitindo o objetivo governamental de “um dia” tornar Angola num país industrializado, diversificando desta forma a economia, substituindo importações e alargando as exportações além do petróleo.

“No passado [antes da independência, em 1975] tivemos alguma indústria, que era capaz de satisfazer mais ou menos as nossas necessidades, mas fruto da guerra [que terminou em 2002] essa indústria deixou de existir. O que estamos agora a fazer é promover o surgimento de novas indústrias, estamos praticamente a começar do zero”, apontou António da Silva.

 

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