Até o dia 27, as queimadas emitiram 4,1 megatoneladas de carbono, índice mais alto para o Brasil em ao menos duas décadas. Os dados são do observatório climático e atmosférico europeu Copernicus, que rastreia essas emissões desde 2003, e foram divulgados nesta quarta-feira (28).
Cidades de Roraima têm ficado encobertas por fumaça, incluindo a capital, Boa Vista. Outra área impactada é a Terra Indígena Yanomami, que recebe ar poluído em consequência de incêndios originados nos municípios de Amajari e Mucajaí.
Procurado, o governo de Roraima não respondeu até a publicação. Em nota enviada à Folha na semana passada, a gestão de Antonio Denarium (PP) afirmou que, para a região, foram expedidas apenas duas licenças para queima controlada, “evidenciando que estas queimadas que estão ocorrendo são criminosas”.
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