“As descobertas dos dois vencedores do Nobel foram fundamentais para o desenvolvimento de vacinas eficazes de mRNA eficazes contra a covid-19 durante a pandemia que começou no início de 2020. Através das suas descobertas inovadoras, que alteraram fundamentalmente a nossa compreensão de como o mRNA interage com o nosso sistema imunitário, os laureados contribuíram para a taxa sem precedentes de desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos”, afirma em comunicado a Assembleia do Nobel.
A cientista húngara Katalin Karikó é professora na Universidade de Sagan, na Hungria, e professora adjunta na Universidade da Pensilvânia. O médico e investigador norte-americano Drew Weissman realizou a sua investigação premiada juntamente com Karikó na Universidade da Pensilvânia, adiantou o secretário da Assembleia do Nobel, Thomas Perlmann, que anunciou o prémio em Estocolmo.
Os dois investigadores observaram que as células dendríticas reconhecem o mRNA ‘in vitro’ como uma substância estranha, o que leva à sua ativação e à libertação de moléculas de sinalização inflamatória. Questionaram porque é que o mRNA transcrito ‘in vitro’ era reconhecido como estranho, enquanto o mRNA de células de mamíferos não provocava mesma reação.
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