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Ocupação hoteleira atinge 90% durante o 70.º Grande Prémio

O 70.º Grande Prémio de Macau foi concluído com sucesso, com a indústria hoteleira a ser uma das que ficou a “sorrir” após o evento.

Segundo representantes associativos, a taxa de ocupação global atingiu os 90 por cento e os hotéis no Cotai ficaram completamente lotados. Apesar de o número de visitantes internacionais em Macau ter aumentado, ficou ainda claro que serão necessários esforços concertados de todos os setores para regressar aos níveis de 2019, seja através da introdução de novas rotas aéreas, melhores transportes, ou novos produtos turísticos que possam complementar o evento desportivo.

Lo Chi Leung, presidente da Associação dos Hoteleiros de Macau, afirmou que o levantamento das restrições pandémicas, o aumento do número de corridas do Grande Prémio e o regresso de pilotos internacionais, em conciliação com a abertura do Festival de Gastronomia de Macau e outros grandes eventos, tornaram Macau um lugar muito movimentado.

As autoridades anunciaram que no sábado (18), Macau registou um total de cerca de 130.000 chegadas e 91.000 partidas em todos os postos fronteiriços, um número de visitantes semelhante ao da Semana Dourada de Outubro deste ano.

Segundo Lo, o setor hoteleiro está em alta com a chegada de mais turistas. Durante o 70.º Grande Prémio, a taxa de ocupação dos hotéis atingiu os 90 por cento, e os hotéis na área de Cotai ficaram lotados, mas a taxa de ocupação dos hotéis na Península de Macau distantes do Circuito da Guia não foi tão boa, entre os 70 e 80 por cento.

O preço dos hotéis com melhor localização também mudou ligeiramente, variando entre as 1.000 e 1.600 patacas num hotel de três ou quatro estrelas. No geral, os preços dos hotéis estabilizaram, mas ainda não voltaram aos níveis de 2019.

Quanto ao número de visitantes internacionais, Lo apontou que o regresso de pilotos estrangeiros levou a um aumento do número de visitantes internacionais, mas que vai levar tempo a regressar ao nível pré-pandémico, um objetivo que requer esforços concertados de todas as indústrias, incluindo a coordenação de rotas aéreas, qualidade dos transportes e até mesmo a introdução de novos produtos turísticos.

No que respeita a rotas aéreas, o representante do setor acredita que o Governo já explorou novas formas de abrir rotas para países do Sudeste e Nordeste Asiático. No final do mês passado, foi lançada a rota para Jakarta, com um total de quatro voos semanais entre Macau e a capital indonésia. Além disso, a conveniência da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau facilita as deslocações de viajantes entre as três regiões.

É de esperar que o número de voos continue a aumentar e facilite a chegada de viajantes internacionais.

Segundo Lo, a indústria também precisa de manter a qualidade dos serviços oferecidos. Macau tem neste momento 22 hotéis classificados 5 estrelas na Forbes, e seis distritos estão a ser revitalizados pelas seis concessionárias do jogo. Para Lo, desde que novos produtos turísticos sejam introduzidos, a atratividade de Macau como destino turístico continuará a melhorar.

O responsável acrescenta que se Macau puder conectar-se aos “itinerários de múltiplos destinos” na Grande Baía, expandir atrações turísticas e aproveitar bem os recursos turísticos das várias partes, não será necessário esperar muito tempo para que o volume de turistas internacionais regresse a níveis pré-pandémicos, ou até o supere. Nessa altura, não só a indústria hoteleira estará de boa saúde, como também os negócios de todos os distritos e indústrias.

Artigo publicado no âmbito da parceria com o Macau Daily News

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