Serviços de saúde enviaram mais de quatro milhões de mensagens e, destas, 74% tiveram resposta positiva.
Quase um milhão de portugueses não respondeu à mensagem que os convocava para a vacinação contra a Covid-19, indicam dados da task force liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo, revelados esta quarta-feira pelo Jornal de Notícias.
As informações dizem respeito ao período de vacinação decorrido até à última segunda-feira – 28 de junho – e revelam ainda que, em mais de quatro milhões de SMS enviadas, 2997.740 (74%) tiveram resposta positiva e 2,4% (97 224) contaram com resposta negativa. Sobram os 23,6% (956.036) que nada fizeram em relação à mensagem.
Os motivos para a ausência de resposta são vários: indisponibilidade para a data proposta na mensagem, recusa em ser vacinado ou expiração do prazo para responder à convocatória, que é de 24 horas. Mas há ainda um outro fator a ter conta: os portugueses mais velhos foram os primeiros a ser chamados e, a dificuldade na utilização dos telemóveis, podem também ajudar a explicar a falta de resposta.
Questionada pela TSF sobre as faltas dadas por pessoas que já tinham dado o “sim” à vacina, a task force diz não ter dados mas adianta que estas acontecem sobretudo em vésperas de feriados ou dias em que a seleção nacional de futebol jogava.
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