A qualidade da maioria das obras literárias publicadas nos últimos anos, ainda deixa muito a desejar, do ponto de vista de qualidade gráfica, editorial e do próprio conteúdo, lamentou, ontem, em Luanda, o secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), David Capelenguela.
Outro ponto negativo, adiantou, é a fraca política de divulgação dos livros, que, mesmo a nível institucional ainda não se faz sentir. “Tem havido pequenas iniciativas, mas num universo muito vasto como o angolano, ainda há muito a ser feito”, criticou.
Nesta era digital, o secretário-geral disse que já se pode sonhar com uma indústria cultural, ligada ao livro online. “Enquanto leitores, precisamos nos adaptar a esta realidade e tirar maiore proveito do online, inclusive já existem pessoas com o hábito de leitura nestes formatos”. A UEA, acrescentou, está a dar passos neste sentido. “No momento, estamos limitados, mas tão logo as barreiras sejam ultrapassadas, penso que será um dos caminhos a seguir, pois o mundo vai à alta velocidade e todos somos desafiados a nos adaptar às novas realidades. O importante é incentivar as pessoas a não deixarem de ler”.
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