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Covid-19: Vacinação em Timor-Leste deverá custar 17 ME

A vacinação da covid-19 em Timor-Leste poderá custar mais de 21 milhões de dólares (17,3 milhões de euros), valor que depende das necessidades além do apoio internacional, segundo o plano a que a Lusa teve acesso.

O plano prevê que cerca de 7,9 milhões de dólares (6,51 milhões de euros) sejam gastos nas primeiras duas fases da vacinação, abrangendo cera de 20% da população, e que os restantes se destinem à terceira fase, do resto dos habitantes.

A maior fatia dos gastos previstos – cerca de 18,1 milhões de dólares (14,8 milhões de euros) – está previsto para “compra de vacinas, arcas frigorificas e consumíveis médicos”, com a assistência técnica para a vacinação a custar cerca de 1,1 milhões de dólares (906 mil euros).

Os restantes gastos incluem o plano de comunicação, o plano de formação, a enumeração dos grupos prioritários e a supervisão, monitorização e avaliação.

Fontes do Governo explicaram à Lusa que o país quer ir ao mercado comprar as vacinas que vão ser distribuídas além das 20% iniciais que Timor-Leste receberá através do mecanismo internacional COVAX.

Ainda assim antecipa que parte das necessidades do país para todo o programa de vacinação deverão ser preenchidas por apoio já anunciado do Governo australiano, sendo que os detalhes concretos ainda não são conhecidos.

Preparado pela “Comissão Interministerial e Grupo Técnico de Apoio para a Elaboração e Coordenação da Execução do Plano de Vacinação Contra a COVID-19”, o plano foi aprovado na segunda-feira pelo Conselho de Ministros.

Segundo o documento a vacinação em três fases abrangerá inicialmente cerca de 40 mil pessoas consideradas trabalhadores de primeira linha, a que se somam mais 66.558 pessoas residentes nas zonas junto à fronteira terrestre, especialmente com comorbidade – entre abril e junho.

A segunda fase (junho a setembro) abrangerá 12% da população do país, nomeadamente pessoas com mais de 60 anos, especialmente residente nas zonas da fronteira (cerca de 104 mil pessoas) e ainda outros grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde, pessoal de restauração, locas e mercados, confissões religiosas, líderes comunitários e políticos (52.958).

Já a terceira fase, a começar a partir de setembro de 2021, abrangerá o resto da população residente no país.

O plano assenta em seis princípios base, incluindo o acesso ser gratuito e voluntário e a cobertura ser universal, para “qualquer pessoa presente em Timor-Leste, desde que a vacina esteja clinicamente indicada para essa pessoa”.

Pretende ainda que o programa seja acessível, de acordo com o grau de necessidade e benefício, e com as prioridades definidas, e equitativo.

Prevê ainda que a administração seja feita de forma faseada a grupos prioritários e “até que a população elegível esteja toda vacinada”, e através de pontos predeterminados do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Neste quadro o Governo que maximizar o número de vacinas “eficazes e seguras” disponíveis, definirá os grupos prioritários com base em critérios científicos e princípios éticos, e identificará os parâmetros essenciais para a vacinação.

Prevê ainda a preparação atempada das condições técnicas e materiais de armazenamento e distribuição, incluindo formação, comunicado e gestão de lixo clínico e resíduos.

O Governo prevê ainda instalar instrumentos de “acompanhamento e avaliação”, particularmente em aspetos como a cobertura, a monitorização de eventuais reações adversas, a efetividade das vacinas e o seu “impacto nas evoluções epidemiológica” da covid-19.

No processo técnico o Governo considerou cinco vacinas, duas mRNA (Pfizer e Moderna), duas de vetor viral não-replicativo (AstraZeneca e Curevac) e uma de sub-unidade proteica (Sanofi).

O executivo acabou por seguir das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), optando pela AstraZeneca, tendo em conta as condições necessárias de armazenamento e o seu preço.

O plano prevê uma pré-campanha de vacinação, com os Centros de Saúde comunitários a vacinarem, por marcação, e os Hospitais a vacinarem grupos de risco com doenças crónicas.

Ficará ainda marcada, de forma automática, a administração da segunda dose.

No que toca a logística e segurança, o texto identifica como pontos críticos aspetos como disponibilidade, armazenamento, distribuição e administração das vacinas, explicando que será assegurado o sistema da cadeia de frio, equipamentos de proteção individual, consumíveis e incineradores para eliminação de resíduos.

As vacinas serão recebidas pelo SAMES, a farmácia central, e daí para os pontos de vacinação, com um sistema de informação e gestão, em tempo real, que acompanhe o processo.

Entre as prioridades ainda a implementar, o plano identifica a necessidade de criar equipas de coordenação municipal, a enumeração de grupos prioritários e a compra de equipamento de apoio.

Vacinação em Timor-Leste deverá custar 17 ME
A vacinação da covid-19 em Timor-Leste poderá custar mais de 21 milhões de dólares (17,3 milhões de euros), valor que depende das necessidades além do apoio internacional, segundo o plano a que a Lusa teve acesso.

O plano prevê que cerca de 7,9 milhões de dólares (6,51 milhões de euros) sejam gastos nas primeiras duas fases da vacinação, abrangendo cera de 20% da população, e que os restantes se destinem à terceira fase, do resto dos habitantes.

A maior fatia dos gastos previstos – cerca de 18,1 milhões de dólares (14,8 milhões de euros) – está previsto para “compra de vacinas, arcas frigorificas e consumíveis médicos”, com a assistência técnica para a vacinação a custar cerca de 1,1 milhões de dólares (906 mil euros).

Os restantes gastos incluem o plano de comunicação, o plano de formação, a enumeração dos grupos prioritários e a supervisão, monitorização e avaliação.

Fontes do Governo explicaram à Lusa que o país quer ir ao mercado comprar as vacinas que vão ser distribuídas além das 20% iniciais que Timor-Leste receberá através do mecanismo internacional COVAX.

Ainda assim antecipa que parte das necessidades do país para todo o programa de vacinação deverão ser preenchidas por apoio já anunciado do Governo australiano, sendo que os detalhes concretos ainda não são conhecidos.

Preparado pela “Comissão Interministerial e Grupo Técnico de Apoio para a Elaboração e Coordenação da Execução do Plano de Vacinação Contra a COVID-19”, o plano foi aprovado na segunda-feira pelo Conselho de Ministros.

Segundo o documento a vacinação em três fases abrangerá inicialmente cerca de 40 mil pessoas consideradas trabalhadores de primeira linha, a que se somam mais 66.558 pessoas residentes nas zonas junto à fronteira terrestre, especialmente com comorbidade – entre abril e junho.

A segunda fase (junho a setembro) abrangerá 12% da população do país, nomeadamente pessoas com mais de 60 anos, especialmente residente nas zonas da fronteira (cerca de 104 mil pessoas) e ainda outros grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde, pessoal de restauração, locas e mercados, confissões religiosas, líderes comunitários e políticos (52.958).

Já a terceira fase, a começar a partir de setembro de 2021, abrangerá o resto da população residente no país.

O plano assenta em seis princípios base, incluindo o acesso ser gratuito e voluntário e a cobertura ser universal, para “qualquer pessoa presente em Timor-Leste, desde que a vacina esteja clinicamente indicada para essa pessoa”.

Pretende ainda que o programa seja acessível, de acordo com o grau de necessidade e benefício, e com as prioridades definidas, e equitativo.

Prevê ainda que a administração seja feita de forma faseada a grupos prioritários e “até que a população elegível esteja toda vacinada”, e através de pontos predeterminados do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Neste quadro o Governo que maximizar o número de vacinas “eficazes e seguras” disponíveis, definirá os grupos prioritários com base em critérios científicos e princípios éticos, e identificará os parâmetros essenciais para a vacinação.

Prevê ainda a preparação atempada das condições técnicas e materiais de armazenamento e distribuição, incluindo formação, comunicado e gestão de lixo clínico e resíduos.

O Governo prevê ainda instalar instrumentos de “acompanhamento e avaliação”, particularmente em aspetos como a cobertura, a monitorização de eventuais reações adversas, a efetividade das vacinas e o seu “impacto nas evoluções epidemiológica” da covid-19.

No processo técnico o Governo considerou cinco vacinas, duas mRNA (Pfizer e Moderna), duas de vetor viral não-replicativo (AstraZeneca e Curevac) e uma de sub-unidade proteica (Sanofi).

O executivo acabou por seguir das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), optando pela AstraZeneca, tendo em conta as condições necessárias de armazenamento e o seu preço.

O plano prevê uma pré-campanha de vacinação, com os Centros de Saúde comunitários a vacinarem, por marcação, e os Hospitais a vacinarem grupos de risco com doenças crónicas.

Ficará ainda marcada, de forma automática, a administração da segunda dose.

No que toca a logística e segurança, o texto identifica como pontos críticos aspetos como disponibilidade, armazenamento, distribuição e administração das vacinas, explicando que será assegurado o sistema da cadeia de frio, equipamentos de proteção individual, consumíveis e incineradores para eliminação de resíduos.

As vacinas serão recebidas pelo SAMES, a farmácia central, e daí para os pontos de vacinação, com um sistema de informação e gestão, em tempo real, que acompanhe o processo.

Entre as prioridades ainda a implementar, o plano identifica a necessidade de criar equipas de coordenação municipal, a enumeração de grupos prioritários e a compra de equipamento de apoio.

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