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Estado cobre todo o salário em empresas com maiores quebras

Maria Caetano

Só 10 mil empresas pediram ajuda até aqui. Apoio à retoma vai chegar também a empresas com quebras a partir dos 25%, após baixa adesão.

O mecanismo sucessor do lay-off simplificado vai ser alargado a partir deste mês, com a Segurança Social a cobrir a totalidade dos salários nas empresas com maiores quebras, a partir dos 75%, que reduzam a totalidade dos horários dos trabalhadores. As alterações ao apoio à retoma progressiva também abrem, a partir de agora, o acesso às empresas com quebras de 25%, uma redução até aqui não abrangida nas medidas extraordinárias criadas devido à pandemia.

O alargamento sucede depois de o novo mecanismo de redução de horários e comparticipação de salários ter vindo a registar baixa adesão. Nos dois meses em que está em vigor, apenas dez mil empresas se socorreram do apoio extraordinário à retoma progressiva, adiantou ontem o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. No primeiro mês, o número ficou em 6897, abrangendo 55 014 trabalhadores.

As alterações no apoio foram ontem detalhados junto dos parceiros da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS), cujos contributos ainda estão a ser pedidos até à finalização das alterações, que, após aprovadas, terão efeito a partir de hoje, 1 de outubro. A UGT já exigiu que a medida mais generosa venha associada a uma proibição de despedimentos ao longo de seis meses.

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