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“Vi partes de corpos jogadas nas ruas”, conta vítima da explosão de Beirute

Ayla, um dos cinco mil feridos da tragédia na capital do Líbano, contou à Band o horror que viu logo a seguir à explosão do nitrato de amónio no porto de Beirute

Em cada escombro da zona portuária de Beirute, no Líbano, equipes de resgate de diferentes países se dedicam por horas em busca de sobreviventes. Cães farejadores ajudam na missão. A cada minuto que passa fica mais difícil encontrar vítimas com vida, mas ninguém perde a esperança. O trabalho pode se estender por semanas.

Hospitais de campanha começam a desafogar as unidades de saúde, que continuam lotadas de feridos. As histórias são tão assustadoras quanto as imagens da explosão que rodaram o mundo.

“Eu não consigo esquecer a explosão, o som. As visões em frente aos meus olhos. Eu literalmente vi partes de corpos jogadas nas ruas. Pessoas e crianças gritando”, relata Ayla, um dos feridos na tragédia que se recupera em um hospital da região.

Até o momento, 145 mortes foram confirmadas e o número de feridos aumentou para cinco mil.

Revolta

O trabalho de reconstrução e limpeza agora também dá espaço para as manifestações. Desde quinta-feira, centenas de pessoas saem às ruas de uma Beirute destruída para pedir explicações do acidente. No sábado, a população promete um grande protesto.

Linhas de investigação

O que se sabe até agora é que a tragédia foi causada pela explosão de quase 3 mil toneladas de nitrato de amônio que estavam armazenados há seis anos num depósito do cais do porto.

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