Em causa, de acordo com um boletim semanal daquela agência intergovernamental a que a Lusa teve acesso, está a deslocação de pessoas provocada pelos ataques ocorridos entre 08 de fevereiro e 03 de março, sobretudo nos distritos de Chiùre e Macomia, respetivamente com 91.239 e 5.719 deslocados naquele período, sobretudo (62%) crianças (61.492).
“Os ataques e o receio de ataques por parte de grupos armados”, descreve a OIM, verificou-se sobretudo em Ocua, Mazeze e Chiùre-Velho, no distrito de Chiùre, com os deslocados a fugirem para a vila de Chiùre (28.754) ou para Erati, na vizinha província de Nampula (45.957).
Os registos da OIM apontam para 20.668 famílias deslocadas, por barco, autocarro ou a pé, em menos de um mês, no sul da província de Cabo Delgado.
No mesmo boletim, a OIM refere que entre 22 de dezembro de 2023 e 03 de março de 2024, “ataques esporádicos e medo de ataques de grupos armados” em Macomia, Chiure, Mecufi, Mocímboa da Praia e Muidumbe já levaram à fuga de 24.241 famílias, num total de 112.894 pessoas.
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