Início » Executivo angolano quer redução em 50 por cento da sinistralidade rodoviária até 2027

Executivo angolano quer redução em 50 por cento da sinistralidade rodoviária até 2027

A pretensão foi anunciada, segunda-feira, em Luanda, à imprensa, pelo comandante-geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos, no final da segunda sessão extraordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, no Palácio Presidencial, na Cidade Alta.

O comunicado de imprensa saído da reunião, que aprovou o Plano Nacional de Prevenção e Segurança Rodoviária 2023-2027, refere que o plano contém os objectivos estratégicos e operacionais, bem como as acções a desenvolver no âmbito dos factores identificados como potenciadores de acidentes rodoviários no país.

Com a aprovação do referido instrumento, o Executivo pretende melhorar o processo de formação dos condutores, desenvolver uma cultura de educação rodoviária, aumentar os níveis de segurança das infra-estruturas, dos veículos, assim como aperfeiçoar e expandir os serviços de socorro e assistência às vítimas de acidentes, reduzindo, deste modo, o número de mortes nas estradas resultantes de acidentes de viação.

Aos jornalistas, o comandante-geral da Polícia Nacional informou que o Plano Nacional de Prevenção e Segurança Rodoviária estabelece 29 objectivos operacionais e 146 acções chaves, a serem directamente executadas pelos departamentos ministeriais integrantes do Conselho Nacional de Viação e Trânsito.

“Pretendemos atingir as metas consignadas no próximo quinquénio, de reduzir a sinistralidade rodoviária em 50 por cento até 2027, colocando Angola no ranking dos dez países africanos com baixas taxas de sinistralidade rodoviária e entre os 5 com baixas taxas de mortalidade ao nível da SADC”, afirmou a alta patente da Polícia Nacional, salientando que o plano terá uma avaliação trimestral, semestral e anual.

O comissário-geral Arnaldo Carlos defendeu a melhoria da qualidade dos automobilistas e o aumento das acções de educação vial, como forma de se reduzir o número de atropelamentos, que constituem das principais causas de mortes nas estradas.

“A estratégia actual estará apta para reduzir o número de mortes resultante de acidentes de viação”, afirmou o comandante-geral da corporação, apontando ainda como principais causas da sinistralidade a imprudência dos condutores, falta de educação sobre o Código de Estrada dos transeuntes e as péssimas condições de algumas estradas e o mau estado técnico dos veículos.

Leia mais em Jornal de Angola

Contact Us

Generalist media, focusing on the relationship between Portuguese-speaking countries and China.

Plataforma Studio

Newsletter

Subscribe Plataforma Newsletter to keep up with everything!