O embaixador de Angola em Pequim disse que Luanda procura investimentos chineses em energia solar, eólica e biodiesel, bem como na produção de componentes elétricos e hardware.
Falando no passado fim-de-semana na capital chinesa durante a Conferência Internacional de Cooperação Energética, João Salvador dos Santos Neto sublinhou que “Angola tem muitos recursos naturais de energia, incluindo petróleo, gás, rios fortes, sol e vento, mas ainda carece de investimentos para a exploração sustentável desse potencial ”.
O investimento energético é necessário para “a industrialização, a digitalização, a integração regional e a necessidade de responder aos desafios da globalização”, explicou o diplomata, citado pela Agência noticiosa Angop.
Disse ainda que o Governo angolano tem investido na construção de novas fontes de produção de energia de qualidade, no transporte, distribuição e gestão energética.
Com grande parte das infraestruturas em acentuado estado de degradação, fruto do conflito que terminou apenas em 2002, Angola ainda necessita de grandes investimentos para a inovação deste setor, acrescentou.
Já o secretário-geral da China Overseas Development Association, He Zhenwei, encorajou os investidores chineses a explorarem as oportunidades que Angola oferece no setor das energias renováveis.
“Além do petróleo e do gás, Angola também possui outras fontes naturais importantes que os investidores chineses podem explorar e usar para produzir energia renovável”, disse He Zhenwei.
Para He Zhenwei, a energia é muito importante para responder aos desafios do desenvolvimento económico acelerado dos países e a China precisa de identificar novas fontes e oportunidades para a cooperação energética.
Este artigo está disponível em: 繁體中文