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Branqueamento de capitais: Sistema contra atividade suspeita funciona, diz especialista

Sónia Nunes

A recente fuga de documentos da FinCEN, a Unidade de Inteligência Financeira dos Estados Unidos, mostra que os bancos e as entidades reguladoras estão a cumprir as regras contra a lavagem de dinheiro, defende o jurista Jorge Godinho. Para o especialista em regulação contra o branqueamento de capitais, Macau é também um bom exemplo em como o sistema de alerta de actividades suspeitas no sector financeiro funciona.

“Se há tantos relatórios, significa que o sistema está a funcionar porque a má notícia seria se os reports não fossem feitos. O que acontece é que, se calhar, na maioria dos casos, não havia nada de especial ou não se apurou grande coisa”, observa Jorge Godinho, numa “primeira reacção” aos aos milhares de relatórios de transacções suspeitas reportadas, entre 1999 e 2017, à agência americana.

De acordo com a análise do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, alguns dos maiores bancos avançaram com as transacções, apesar de considerarem as operações suspeitas. Para Godinho “é precipitado” concluir que as entidades foram coniventes: “Da forma como a notícia veio cá para fora, quase que dava a ideia que o Governo recebe esta informação e a actuação é pouca. Não é isso. O FinCEN funciona, investiga e, se encontra algo grave, há processos, há sanções e há consequências”.

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