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Pompeo quer Instituto Confúcio da China fora dos EUA até ao final do ano

Pompeo rotulou o centro que administra os Institutos Confúcio nos Estados Unidos de “entidade que promove a propaganda global e a influência maligna de Pequim”

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse ontem que tinha esperança de que os centros culturais do Instituto Confúcio chinês nos campos universitários do país fossem encerrados até ao final do ano.

“Acho que essas instituições podem ver isso, e tenho esperança de que vamos fechar todas elas antes do final deste ano”, disse Pompeo a Lou Dobbs na Fox Business Network, acusando os institutos financiados pelo governo chinês de trabalhar para recrutar “espiões e colaboradores” em faculdades americanas.

No mês passado, Pompeo rotulou o centro que administra os Institutos Confúcio nos EUa de “entidade que promove a propaganda global e a influência maligna de Pequim” e exigiu que se registasse como uma missão estrangeira.

David Stilwell, o principal diplomata dos EUA para o Leste Asiático, disse na época que as dezenas de Institutos Confúcio nos campos universitários norte-americanos não estavam a ser encerrados, mas as universidades deveriam verificar o que estavam a fazer dentro dos campus.

Pompeo foi questionado sobre um alerta no mês passado do principal diplomata do governo chinês, Wang Yi, sobre a necessidade de evitar uma nova Guerra Fria, uma aparente referência à escalada das tensões entre a China e os EUA.

Pompeo referiu que “a analogia da Guerra Fria tem alguma relevância”, mas os desafios com a China são diferentes. “Isto é diferente da Guerra Fria, pois somos desafiados por um país com 1,4 mil milhões de pessoas”, acrescentou. “Os desafios são diferentes, são desafios económicos.”

Pompeo referiu-se ainda às ações que a administração Trump tomou para restringir as atividades de empresas chinesas como a Huawei e disse que mais ações podem ser esperadas no futuro. “Agora verão um esforço mais amplo, nos próximos dias e semanas veremos os EUA enfrentarem isso de uma forma muito séria, tudo em benefício da economia americana”, garantiu.

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