O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos da América, Joe Biden, veio esta quinta-feira (6) clarificar os comentários referentes às comunidades latinas e afro-americanas do país, numa tentativa de limitar o dano político.
Biden referiu que a comunidade latina é “mais diversificada” que a afro-americana, que tem “exceções notáveis”.
Em três tweets, Biden tentou salvar a gafe, clarificando as suas declarações. No lado da candidatura republicana, o Presidente Donald Trump aproveitou-se dos comentários para enfraquecer a imagem de Biden na comunidade afro-americana.
Hoje de manhã, fiz comentários relativamente à diversificação nas comunidades afro-americana e latina que quero clarificar. De nenhuma maneira quis sugerir que a comunidade afro-americana não é diversificada, seja em identidade ou em problemas, de todo”, disse Biden.
“Durante toda a minha carreira tenho testemunhado a diversidade de pensamento e sentimento dentro da comunidade afro-americana. É essa diversidade que faz o nosso mercado de trabalho, comunidades e o país um sítio melhor.” O meu comprometimento com vocês é o seguinte: Irei sempre ouvir, nunca irei parar de lutar pela vossa comunidade e por um futuro mais equilibrado”.
Segundo Symone Sanders, o seu coordenador de campanha disse que os comentários referiam-se à diversidade de atitudes entre os latinos dos vários países latino-americanos.
Trump respondeu logo, tweetando: “Wow! Joe Biden acabou de perder toda a comunidade afro-americana. Que coisa burra de se dizer!”
Biden saiu vitorioso das primárias com a força esmagadora dos votos dos afro-americanos, com um vitória desproporcional na Carolina do Sul, cimentando a sua vitória nas semanas seguintes.
Já é a segunda vez que Biden faz um comentário infortuno, tendo dito em maio, numa entrevista com o popular apresentador de rádio Charlamagne tha God que quem está ainda a decidir entre apoiar Biden ou Trump “não é negro”.
A política de camapanha do ex vice-presidente dos EUA tem se debruçado no ataque às ações e comentários racistas de Trump.