” Que mar se vê afinal da minha língua? ” marca a primeira atividade do programa oficial das comemorações e foi inaugurada na Casa Garden, sede da Fundação Oriente em Macau, no dia 12 de abril, às 18h30. Com curadoria de Margarida Saraiva, a exposição aborda temas essenciais como a memória, a história, a identidade e a liberdade num contexto pós-colonial e globalizado.
A exposição apresenta cerca de cinquenta obras de artistas oriundos de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Macau, Timor-Leste e Goa. Abrange várias disciplinas artísticas, incluindo a fotografia, o vídeo, o cinema, a poesia, a pintura, a escultura e os novos media.
Entre os artistas participantes contam-se Aline Motta, Ana Battaglia Abreu, Ana Jacinto Nunes e Carlos Morais José, Bianca Lei, Catarina Simão, Cecília Jorge, Eliana N’Zualo, Eric Fok, Filipa César e Sónia Vaz Borges, José Aurélio, José Drummond, José Maçãs de Carvalho, Konstantin Bessmertny, Luigi Acquisto e Bety Reis, Mónica de Miranda, Nuno Cera, Peng Yun, Rui Rasquinho, Sofia Yala, Subodh Kerkar, Thierry Ferreira, Tiago Sant’Ana, Wong Weng Io, entre outros.
“Que mar se vê afinal da minha língua?” estará patente na Casa Garden em Macau até 12 de maio de 2024, com planos de deslocação a Fortaleza, Mindelo, Luanda e Maputo, alargando o seu alcance a diferentes regiões.
A exposição é organizada pela BABEL e co-organizada pela REDE (Rede) de Residências de Expressão Portuguesa no Mundo, central-periférica e delegação de Macau da Fundação Oriente.
O evento contou com o apoio institucional do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, bem como do Instituto Português do Oriente. O Fundo de Desenvolvimento Cultural da Região Administrativa Especial de Macau, o Banco Nacional Ultramarino e a Vino Veritas patrocinaram generosamente o projeto.