O recente acórdão judicial ilustra bem o tipo de conflitos que a moda do padel – a modalidade desportiva regista um crescimento exponencial de clubes, campos e praticantes no país – tende a causar com as vizinhanças. No Funchal, as queixosas alegavam que o centro de padel erguido junto das suas casas as tinha privado do repouso regular durante o dia e à noite, passando as mesmas a sofrer de dores de cabeça e de ansiedade, que as obrigaram a recorrer a consultas médicas. Por essa razão, as mulheres intentaram uma ação especial de tutela de personalidade para exigir que a atividade do complexo, ali fixado desde 2016, fosse suspensa entre as 20 horas e as 8 horas do dia seguinte, nos dias úteis e aos sábados. Queriam ainda o encerramento aos domingos e feriados.
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