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Elogios (e críticas) fúnebres a ex-líder soviético Gorbachev

A morte, aos 91 anos, do último líder da União Soviética, suscitou as mais diversas reações um pouco por todo o mundo, do elogio frio de Vladimir Putin às críticas de populares russos, de comunistas e de dirigentes dos estados bálticos, aos rasgados elogios de restantes líderes ocidentais.

Para o presidente russo, que em 2005 lamentou o colapso da União Soviética como a “maior catástrofe geopolítica do século XX”, as palavras dirigidas a Mikhail Gorbachev soaram a obrigação burocrática. A a única nota sentimental foi expressada através do porta-voz Dmitri Peskov: “Putin expressa a sua profunda tristeza pela morte de Gorbachev”.

No entanto, depois de dizer que o laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1990 foi um “extraordinário estadista”, as palavras que se seguiram não soaram a loas: “Deu um impulso para acabar com a Guerra Fria e ele queria sinceramente acreditar que ela acabaria e que um novo período romântico teria início entre a renovada União Soviética e o Ocidente em geral. Essas expectativas românticas não se concretizaram. A natureza sanguinária dos nossos adversários veio à luz, e é bom que tenhamos percebido isso a seu tempo”.

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