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Sanções exercem pressões sobre economia mundial

O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, alertou, sexta-feira(15), para as dificuldades da Europa em substituir o gás e o petróleo russos de cinco a dez anos e que as sanções estão a exercer uma pressão sem precedentes sobre a economia mundial

“A situação está a evoluir de acordo com o princípio de um ‘boomerang’: as consequências negativas afectaram precisamente os países que promoveram as restrições sancionatórias”, escreveu Novak, responsável pelo sector da energia, num artigo numa revista do sector, citado pela agência Efe.

O vice-primeiro-ministro assinalou que a elevada volatilidade e o aumento dos preços dos recursos energéticos foram a “resposta imediata” à incerteza causada pelas sanções impostas a Moscovo. “Como resultado, os preços dos principais recursos energéticos atingiram máximos recorde em Março numa questão de horas”, acrescentou.

Segundo Novak, a União Europeia (UE) pretende prescindir de gás e gasóleo russo a curto prazo sem ter assegurado abastecimentos alternativos.

“Os principais intervenientes no sector concordam que será difícil substituir totalmente o petróleo e o gás russo dentro de cinco a dez anos”, apontou.

“Devido à turbulência criada no mercado dos recursos energéticos pelos próprios europeus, os políticos da UE precisam agora de procurar urgentemente fontes de energia alternativas às da Rússia”, disse ainda, assegurando que não há, actualmente, uma alternativa racional aos fornecimentos russos.

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