Nas últimas semanas, a cidade do Rio de Janeiro contabilizou mais de 23 mil casos de gripe.
A situação inesperada, que já é tratada pelas autoridades de saúde como uma epidemia, ocorre num momento em que as hospitalizações e as mortes por Covid-19 estão em baixa.
Entre os fatores que ajudam a entender esse cenário, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil destacam o relaxamento nas medidas restritivas contra o coronavírus (que, por tabela, ajudam a prevenir infecções pelo influenza, o causador da gripe), a baixa taxa de vacinação contra essa doença e a grande quantidade de cidadãos vulneráveis e sem imunidade contra esse patógeno.
Eles também destacam que a situação preocupa e é preciso tomar alguns cuidados para que a crise não transborde e atinja outras cidades brasileiras ao longo dos próximos meses.
Entenda a seguir o que está por trás dessa nova epidemia no Rio de Janeiro e o que pode ser feito para contê-la.
O CENÁRIO ATUAL
O infectologista Alberto Chebabo ocupa uma posição estratégica para entender a situação sanitária carioca. Ele é diretor médico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e também trabalha na Dasa, rede de laboratórios, hospitais e outros serviços privados de saúde.
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