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Quarta vaga já terá custado 1,5 mil milhões de euros à economia portuguesa

Luís Reis Ribeiro

Crescimento previsto nos 27 da Europa (UE) para 2021 subiu de nível entre maio e agora em todos os países menos em Portugal e Finlândia, que ficaram na mesma, revelou ontem a Comissão Europeia.

A quarta vaga da pandemia que atinge o País, e sobretudo a região da Grande Lisboa, desde meados de junho, obrigou a Comissão Europeia (CE) a recalcular as suas previsões para a economia portuguesa. A situação é grave e Portugal acabou por ser, juntamente com a Finlândia, o único país dos 27 da União Europeia a não ser premiado com uma revisão em alta da previsão de crescimento para este ano. Ficou na mesma e a esperar para ver.

Com base nos novos números ontem revelados pela CE, no âmbito das previsões de verão e daquilo que poderia ser o crescimento expectável se não tivesse acontecido a quarta vaga da pandemia (que, entretanto, continua a alastrar), o País poderia ter criado mais 1,5 mil milhões de euros em nova riqueza (valor acrescentado).

É a diferença entre crescer 4,8% em 2021 (como previu o Banco de Portugal antes da quarta vaga) e crescer 3,9%, como prevê agora a CE, já com este agravamento da pandemia refletido nas contas.

Ontem, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, referiu-se explicitamente à projeção mais recente antes da quarta vaga. Como referido, foi o Banco de Portugal que a fez: 4,8%.

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