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Projeto Procultura anuncia bolsas de estudo para Timor-Leste e Guiné-Bissau

Lusa

O projeto luso-europeu PROCULTURA, anunciou hoje a abertura de candidaturas a bolsas de estudo para Mestrados em Música e Artes Cénicas a estudantes da Guiné-Bissau e Timor-Leste.

Em nota enviada à Lusa, responsáveis do projeto em Timor-Leste explicam que há disponíveis quatro bolsas de estudo para a frequência de cursos em instituições internacionais de ensino superior, nas áreas da música e artes cénicas.

O regulamento prevê que seja atribuída uma bolsa em Timor-Leste e três na Guiné-Bissau, “exceto se não houver candidatos selecionados em número suficiente ou se a qualidade das candidaturas for insuficiente”.

“Se não houver candidatos selecionados em número suficiente em 2021, num dos países, as bolsas não atribuídas poderão ser atribuídas a candidatos de outro país e/ou no ano seguinte”, nota.

Cada bolsa, com a duração máxima de dois anos, tem o valor de 710 euros por mês, a que se soma um subsídio único de instalação de 275 euros e subsídios anuais máximos para propinas até 1.100 euros.

Os bolseiros recebem ainda subsídios de viagem até 1.500 euros no caso de Timor-Leste e até 700 euros no caso da Guiné-Bissau.

Destinado a programas em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, o PROCULTURA, avaliado em 19 milhões de euros, visa “promover o emprego no setor cultural, com foco nas artes performativas, que incluem música, dança e teatro”.

Desde o seu lançamento em 2019 o programa apoiou já 44 alunos de Licenciatura e Mestrado em música e artes cénicas, “com o objetivo favorecer a contemporaneidade e inovação e o acesso a educação de referência e mobilidade internacional para criadores e operadores culturais dos PALOP e de Timor-Leste”.

As candidaturas às novas bolsas estão abertas entre 15 de fevereiro e 01 de julho.

O regulamento – disponível em https://www.instituto-camoes.pt/activity/o-que-fazemos/bolsas-estudo/bolsas-procultura-palop-tl-ue – explica que são elegíveis “candidaturas de cidadãos nacionais da Guiné-Bissau e Timor-Leste, e aí efetivamente residentes, que sejam detentores de um certificado de habilitações ao nível de licenciatura”.

As bolsas “não são acessíveis a cidadãos que tenham simultaneamente a nacionalidade portuguesa e o pagamento de bolsa cessa quando os bolseiros venham a adquirir essa nacionalidade durante a frequência do curso”.

Os candidatos deverão escolher previamente a instituição de ensino superior e o curso de mestrado (apenas nas áreas da música e artes cénicas) que pretendem frequentar e apresentar a sua candidatura diretamente à instituição que escolheram.

A PROCULTURA é uma Ação do Programa Indicativo Multianual PALOP – Timor-Leste e União Europeia, financiada pela União Europeia, cofinanciada e gerida pelo Camões, I.P. e cofinanciada pela Fundação Calouste Gulbenkian.

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