Pedro Passos Coelho criticou, esta sexta-feira, a “incompreensível inação” do Governo no caso da morte do cidadão ucraniano às mãos do SEF. O ex-primeiro-ministro também avisou que a “fatura” da TAP “será suportada por muitos anos”.
Numa cerimónia de homenagem a Alfredo da Silva, fundador da CUF, Passos Coelho sublinhou a “superior dificuldade” do Governo “em admitir as falhas graves incorridas ao não se ter atuado prontamente, com diligência e sentido de defesa do interesse público”.
“Depois de meses de incompreensível inação após os factos serem conhecidos – e com a autoridade do Estado seriamente abalada e a confiança nas instituições públicas beliscada – tudo tem servido para procurar disfarçar o indisfarçável”, sublinhou o antigo chefe do Governo, em declarações registadas pela SIC.
Passos Coelho também apontou a mira ao que classificou como a “incompreensível relutância em defender o estado da fuga às responsabilidades dos seus dirigentes, que antes preferem lançar o opróbrio injusto sobre toda a força de segurança em causa, nomeadamente apontando para o seu esvaziamento funcional em vez da simples e pronta assunção de responsabilidades”.
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