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Goa receberá primeiro projeto de convergência de energia verde da Índia

O projeto pretende gerar energia verde para consumo rural e agrícola

A Energy Efficiency Services (EESL), uma joint-venture sob a alçada do Ministério da Energia, e o governo de Goa assinaram um memorando de entendimento esta terça-feira para discutir a implementação do projeto de energia limpa a preços acessíveis.

O projeto deverá acelerar o uso de fontes de energia renováveis ​​no país, revelou o ministro de Estado da União, RK Singh, acrescentando que a assinatura do memorando “em certo sentido marca o início do uma nova revolução verde”. Singh pediu para Goa assumir a liderança nesse sentido com todo o apoio possível do Governo Central.

“O estado estabeleceu uma meta para gerar 150 MW de energia verde nos próximos dois a três anos e também vai instalar centrais de energia solar de 100 MW em todo o estado”, revelou o ministro da Energia, Nilesh Cabral.

O memorando foi assinado na presença de Singh e de Cabral, e ainda do secretário do Ministério do Poder, Sanjiv Nandan Sahai, e outros oficiais seniores do ministério.

Cabral disse que no âmbito do projeto de convergência serão distribuídas 6500 bombas agrícolas aos agricultores do estado e que no próximo ano serão distribuídas quatro lâmpadas LED por casa. O estado também fornecerá fogões solares. “A EESL vai investir 450 milhões de rúpias e o governo vai comprar energia por 3,7 rupias”, afirmou o ministro da Energia, assegurando que o acordo vigorará nos próximos 25 anos. “No futuro, vamos reduzir a quantidade de energia a carvão que está a ser trazida para o estado. A nossa meta é colocar Goa a funcionar com energia verde”, garantiu Cabral.

No âmbito do mesmo memorando, serão realizados estudos de viabilidade e subsequente implementação de projetos de energia solar descentralizada de 100 MW que contribuirão na redução da demanda de energia através da implantação de bombeamento agrícola eficiente e iluminação rural contribuindo para a sustentabilidade geral.

“Espera-se que esse modelo seja adotado por outros estados, pois reduzirá as perdas em termos de gastos com água para o setor agrícola, que chegam a dezenas de milhares de milhões de rúpias em vários estados. Isso antecipa os gastos do estado com saúde, educação e outros setores importantes “, afirmou RK Singh.

Goa não tem central de energia própria, sendo que retira para o estado cerca de 550 MW da rede central do país.

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