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Cidades do Brasil são más para andar a pé

Um levantamento internacional mostra que as cidades brasileiras ainda falham em oferecer espaços pedonais e serviços essenciais próximos para os seus habitantes

Realizado pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP, em inglês), ele analisou cerca de mil áreas metropolitanas no mundo e mostra que o Brasil está atrás de Bogotá e Lima, por exemplo.

“A pandemia ajudou a colocar luz sobre a importância dos espaços públicos e da mobilidade a pé e de bicicleta”, destaca a urbanista Danielle Hope, gerente de Mobilidade Ativa da organização. “A mobilidade a pé nem é vista como mobilidade pela maioria das pessoas, embora qualquer deslocamento comece e termine a pé.”

O estudo é focado em quatro fatores determinantes para haver o que se chama de boa caminhabilidade: serviços essenciais (de saúde e educação básica) a até 1 quilômetro de distância; espaços car free (como calçadões, parques e praças) a, no máximo, 100 metros de casa; número de quadras por quilômetro quadrado; e densidade ponderada (número de habitantes calculado na média de pequenos recortes de área).

Esses dados se baseiam na ideia de que áreas com serviços próximos exigem menores deslocamentos e, com mais densidade, maior é o número de pessoas com acesso a essas oportunidades. Além disso, como destaca Danielle, quadras mais curtas facilitam os deslocamentos, reduzindo desvios, e espaços car free são formas de promover o lazer para todos com maior segurança.

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