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Há angolanos a morrerem por redução de horas de diálise

Romão Brandão

As empresas que gerem os centros de hemodiálise no país estão com dificuldades de stock, resultantes da falta de pagamento por parte do Ministério da Saúde. Esta situação levou a que as horas de diálise fossem reduzidas, de 12 para 8, o que tem provocado dispneia a muitos doentes com insuficiência renal e, consequentemente, a morte, segundo a Associação dos Doentes com Insuficiência Renal de Angola (ADIRA)

A Organização Mundial da Saúde recomenda que cada doente renal deve fazer, no mínimo, 12 horas de diálise semanais, divididas em 4 horas em três dias da semana. De acordo com o presidente da ADIRA, Bernardo Mateia, com as dificuldades de stock que as empresas de gestão dos centros têm registado, reduziu-se para dois dias da semana e a um total de oito horas de diálise.

A situação já estava difícil de segurar no ano passado, quando tinham reduzido para três horas e meia, por dia, mas quando os doentes renais pensavam que no presente ano as coisas iriam melhorar, eis que surge mais uma redução do número de horas. Esta acção está a levar a que muitos pacientes cheguem ao hospital com dispneia (dificuldades respiratórias) e acabam perdendo a vida.

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