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Prioridades americanas e princípios chineses

Sabemos que desde que Trump foi empossado, ao longo dos últimos dois anos e meio, os EUA têm forçado as suas ideias e prioridades ao resto do mundo. Embora atualmente o Governo não esteja a verbalizar esta vontade, a natureza continua a mesma. E quais são então estas prioridades? Trata-se de garantir que os interesses americanos prevalecem, e os de outros países devem ficar em segundo plano. Desde que os interesses americanos sejam salvaguardados, os dos restantes países podem ser negligenciados. Porém, Trump não obteve a reação que esperava quando tentou implementar tal ideologia. Apesar da vontade do presidente americano de se destacar da multidão e da atitude unilateralista, as consequências foram opostas, com vários países a começarem a virar as costas aos EUA. Estes países não são só aqueles que costumam ir contra a vontade americana, como também alguns dos seus aliados. A principal razão para tal deve-se ao facto de o país não cumprir com a palavra. O Governo americano e o presidente alteram constantemente as afirmações e promessas, e o resto do mundo já começa a estar farto. Foi neste contexto que os EUA iniciaram uma guerra comercial contra a China, ignorando os interesses chineses, americanos e do resto mundo. No entanto o país continua a manter a inconsistência, com o Governo de Trump a romper acordos com a China durante as negociações passadas. Já é a segunda vez que foram reiniciados diálogos entre os dois países, fazendo com que os EUA estejam a perder credibilidade na China. Das duas vezes foi Trump que ligou para Pequim a solicitar renegociações, mas numa terceira vez será a China a ditar as regras.

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David Chan 19.07.2019

 

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