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EM BUSCA DOS 800 MILHÕES DE TURISTAS NA ÁSIA PACÍFICO

 

Na reunião de setembro em Macau, os países da APEC – Asia Pacific Economic Cooperation comprometeram-se com o objetivo de 800 milhões de turistas internacionais na região até 2025 e num turismo verde e sustentável.

 

O maior mercado turístico do mundo – a região da Ásia Pacífico – quer integrar o setor, de modo a preservar essa liderança e aumentar a sua capacidade de atração mundial. Na Declaração de Macau, subscrita em setembro deste ano pelos países da APEC, foram exortados os membros a implementarem o plano estratégico da organização, no sentido de planos de médio e longo prazos para uma ação que resulte na integração do setor.

“Reconhecemos e respeitamos o conceito de que o turismo pode ser utilizado como um meio fundamental e estratégico para preservar a equidade socio-cultural, os locais patrimoniais e a sabedoria local para benefício da comunidade local e que o desenvolvimento do turismo cultural pode assegurar um alinhamento com o desenvolvimento da economia sustentável e a erradicação da pobreza na região da Ásia Pacífico. Encorajamos as economias dos nossos membros a aumentarem as trocas culturais na região para criarem um melhor ambiente para a integração do mercado de turismo da Ásia Pacífico”, lê-se na Declaração de Macau.

O apelo é ambicioso, mesmo para Macau, um terriório habituado a números turísticos exagerados, embora em resultado de uma grande dependência do jogos de casinos. Nos seus escassos quilómetros quadrados, a Região Especial de Macau tem 35 casinos que nos ano último ano apresentaram receitas de 45 mil milhões de dólares, sete vezes superiores às alcançadas por Las Vegas, a antiga capital mundial do jogo.

Nos primeiros sete meses deste ano, o número de visitantes internacionais (conceito que exclui turistas da China, Hong Kong e Taiwan) cresceu 2.5% em Macau, para 1,673,169 pessoas, num aumento que incluiu a maioria dos principais mercados: Coreia, 315,537 (+19.3%); Singapura, 111,266 (+14.9%); Japão 172,881 (+8.6%); Indonésia 117,156 (+4.3%). As exceções foram a Tailândia, com 109,315 visitantes (-25.4%), Filipinas; 149,009 (-7.3%) e Malásia, 137,954 (-5.2%).

Igualmente, entre janeiro e julho deste ano, o continente chinês contribuiu com 12,085,903 de visitantes (+14.4%), enquanto Taiwan foi mais modesto, com um aumento de +1.7%, para 558,700 turistas, e Hong Kong registou mesmo um queda de 6.1%, para 3,719,469 visitantes.

Por seu lado, na variação anual, Macau aumentou em 1% a sua oferta de estabelecimentos hoteleiros, passando a deter 103, e em 0,4% o número de quartos disponíveis, que em julho de 2014 eram 28,892. A grande maioria desse quartos são oferecidos por hotéis de cinco ou mais estrelas.

Em resultado deste crescimento, a ocupação hoteleira, no mesmo período dos sete primeiros meses de 2014, e em estabelecimentos entre três e cinco ou mais estrelas, passou para 90.5% (+3.4%), fixando-se a média dos seus preços em 198.8 dólares  (+11.7%)

 

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