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LUSOVINI, 70 VINHOS PARA A LUSOFONIA

 

Criada a pensar na Lusofonia, na China e em Macau, a Lusovini distribui as marcas que construiu com prestigiados produtores e enólogos portugueses. Está a oferecer um serviço de 1.ª linha em Angola e a recuperar a imagem do vinho português em Moçambique. No Brasil demonstra que as marcas portuguesas têm melhor relação preço-qualidade do que as sul-americanas.  Na China prova que certos vinhos portugueses se batem com os melhores de França, apesar de serem muito mais baratos.

 

A Lusovini é uma distribuidora de vinhos que tem como principal missão pôr os vinhos portugueses na moda nos mercados da Lusofonia. Está presente em Angola, Brasil e Moçambique, com empresas de direito local – e tem, desde 2013, um Diretor Operações Ásia que trabalha sobretudo o mercado da China, circulando entre Macau e Xangai.

Estes são para o presidente da Lusovini, Casimiro Gomes, “investimentos muito sérios, com alicerces fundos, apostas para a vida”. Em Luanda, por exemplo, já abriu a “Casa do Vinho do Porto”: é um espaço concebido para a formação de profissionais e de consumidores, com provas permanentes e uma loja para a qual todos os representantes de marcas de Vinho do Porto em Angola foram convidados a colocar os seus vinhos. A Lusovini deseja, naturalmente, vender as marcas que representa; mas quer, sobretudo, ajudar a afirmar internacionalmente o vinho do Porto. A próxima “Casa do Vinho do Porto” será aberta em Maputo.

“Em Angola queremos reforçar a aptidão para os vinhos portugueses e, acima de tudo, dar ao mercado de um serviço de 1.ª linha”, afirma Casimiro Gomes. Sinal disso foi a Lusovini Angola ter elevado a sua operação logística para um padrão internacional: todas as encomendas feitas na Grande Luanda até às 18h00 pelos clientes do Canal Horeca (hotéis, restaurantes, cafés e similares) serão entregues até às 11h00 do dia seguinte.

Neste mês de junho, a Lusovini abriu uma filial em Benguela, a qual lhe permitirá oferecer ao mercado do eixo Benguela-Lobito um serviço aos clientes com os mesmos horários que disponibiliza em Luanda. Além disso, e embora com tempos de entrega diferentes, a empresa anuncia uma resposta de grande eficiência nas províncias de Huíla e do Huambo.

 

ANGOLA E MOÇAMBIQUE

 

“O mercado em Angola mudou muito nos últimos anos e a Lusovini quer estar na linha da frente das respostas que este passou a exigir”, explica o presidente da empresa. “Luanda cresceu e, tal como cresceu a nível urbanístico, também cresceu muito a nível comercial. Só que este mercado cresceu para lá dos círculos e locais tradicionais, espalhou-se pela cidade em novas urbanizações e em novas  zonas comerciais. Quem não espalhar a sua operação por esses novos bairros, pela novas ruas, pelas novas lojas – e não o fizer de forma moderna e eficiente – estará condenado a perder mercado.”

Em Moçambique a Lusovini detém a Mozamvini e está a trabalhar um mercado diferente. “Aqui tivemos de começar o nosso trabalho pela recuperação da imagem dos vinhos de Portugal, tendo em conta a falta de atenção que houve durante décadas por parte das entidades e dos produtores portugueses”, afirma Casimiro Gomes.

Na última cimeira entre Portugal e Moçambique, que se realizou em finais de março em Maputo, houve espumante da Bairrada, vinhos branco e tinto do Dão e Vinho do Porto a alegrar alguns dos momentos mais importantes: a Mozamvini ofereceu as suas marcas para duas das iniciativas do primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho. Primeiro a receção à Comunidade Portuguesa; e depois o jantar oferecido em honra do Presidente Moçambique, Armando Guebuza. Neste, os vinhos foram os seguintes: espumante Aplauso (Bairrada); vinho branco Pedra Cancela, Malvazia/Encruzado (Dão); vinho tinto Pedra Cancela, Touriga Nacional (Dão); e, à sobremesa, Porto Andresen LBV.

Em Moçambique, tal como em Angola, uma das áreas prioritárias é a divulgação dos espumantes portugueses. “O que estamos a demonstrar todos os dias aos nossos clientes através de provas é que há marcas de espumante português excelentes, com qualidade que pode ser comparada à de alguns bons champagnes franceses – mas a preços muito mais competitivos! Só provando é que se acredita.”

 

CHINA E BRASIL

 

Para a Lusovini, os principais mercados são o português e o angolano, representando cada um cerca de 25% da sua faturação. O Brasil e a China são as duas principais apostas para o ano de 2014.

“No Brasil, onde comprámos em 2013 a totalidade da Brasvini, estamos completamente apostados em demonstrar ao mercado da restauração e aos consumidores finais que os vinhos portugueses têm uma relação custo-qualidade melhor do que a dos vinhos da América do Sul, sobretudo se tivermos em consideração a diferença das taxas de importação”, avança Casimiro Gomes.

Já no que diz respeito à China, o posicionamento é diferente: “Procuramos divulgar a diversidade dos nossos vinhos demonstrando que são ‘tesouros’ do melhor nível europeu, só que a preços muito mais acessíveis, sobretudo se comparados com os vinhos de França”, afirma o presidente da Lusovini.

A empresa representa mais de 70 marcas de vinho em todo o mundo, das quais quase 50 são feitas em parceria com alguns dos mais reputados enólogos e produtores portugueses. Os resultados desta estratégia de múltiplas parcerias têm sido reconhecidos tanto pelos consumidores como pela crítica. A prestigiada revista norte-americana Wine & Spirits trouxe na sua edição de janeiro a seleção dos melhores 50 vinhos portugueses feita pelo seu editor Joshua Greene: o Pedra Cancela – da região do Dão, feito pelo enólogo João Paulo Gouveia e distribuído pela Lusovini – é um deles.

Aliás, no último fim de semana de maio uma das referências do Pedra Cancela – o Touriga Nacional 2011, um dos vinhos-estrela da Lusovini – conquistou uma Grande Medalha de Ouro no “Concurso de Vinhos de Portugal 2014”.

 

PARCERIAS COM PRODUTORES

 

As parcerias da Lusovini não se ficam pela participação na conceção dos vinhos e na criação de marcas, estendem-se também às ações comerciais no terreno. Em Angola, por exemplo, o lançamento das marcas de topo foi feito com a presença dos produtores Domingos Alves de Sousa, Álvaro de Castro, Ricardo Guerra, Carlos Flores, Marta Simões, João Paulo Gouveia e Luís Duarte. A experiência está a ser replicada noutros países com resultados igualmente bons.

Nos países onde tem empresas próprias – Portugal, Angola, Brasil e Moçambique – o Grupo Lusovini irá igualmente apostar em iniciativas que juntam os vinhos do seu portfólio a pratos emblemáticos da gastronomia portuguesa. Nesta nova operação conta com dois aliados de peso: o conhecido chefe  Vítor Sobral e Luís Ramos Lopes, diretor da Revista de Vinhos.

 

Io Weng Tang

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Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

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