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Montenegro. Os seis desafios do novo primeiro-ministro no curto prazo

O líder do PSD apresentará o seu Governo no próximo dia 28, com posse marcada para 2 de abril. No curto prazo, são várias as decisões que terá de tomar. Falta por exemplo saber se quer apresentar um Orçamento Retificativo ou prefere guardar essas medidas para o OE2025.

Orçamento retificativo: Sim ou não?

Na quarta-feira, Luís Montenegro disse ver “com satisfação” o “sentido de responsabilidade” manifestado por Pedro Nuno Santos quando este se disponibilizou para viabilizar no curto prazo um Orçamento Retificativo que resolvesse quatro problemas muito específico: as situações remuneratórias dos professores, das forças de segurança, dos profissionais de saúde e dos oficiais de justiça. Saber se isto indica do primeiro-ministro indigitado uma disponibilidade para apresentar mesmo um Orçamento Retificativo é a incógnita. O que se conhece é o programa eleitoral da AD, onde se defende “a prioridade estratégica e orçamental de resolver as carências mais dramáticas de um conjunto de profissões essenciais dentro do Estado, como sejam os professores, profissionais de saúde, forças de segurança e os técnicos superiores”. E, quanto ao caso concreto dos professores, o programa apresenta contas: 60 milhões de euros por ano. O que falta saber é se Montenegro quer já “destrunfar” estas medidas, que são simpáticas para muitas dezenas de milhares de profissionais do Estado, ou guardá-las para o Orçamento do próximo ano, de forma a criar embaraços ao anunciado voto contra do PS.

“Tomar uma decisão sobre o novo aeroporto”

Esta sexta-feira a Comissão Técnica Independente (CTI) deverá apresentar o seu relatório final sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa. O compromisso da AD sobre esta matéria resume-se a uma frase no programa eleitoral: “Tomar uma decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa.” Montenegro quer consenso com o PS mas promete avançar mesmo que esse consenso não exista (Pedro Nuno prometia o mesmo). Também admite a privatização a 100 por cento da TAP, sendo esta uma das mais notórias reversões que a AD prometeu face às políticas do PS.

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