Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa demonstra o encanto da integração cultural

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A Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa, organizada pelo Instituto Cultural, é um dos eventos integrado no “5.º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa”.

Subordinada ao tema “Relações”, a exposição reúne sete artistas do Interior da China, de Portugal, do Brasil, de Angola e de Macau, apresentando um total de 21 obras entre pinturas, instalações, vídeos e esculturas de grande escala ao ar livre, com cada artista a explorar a sua própria relação com as culturas sino-portuguesas e o multiculturalismo.

Obras de arte públicas

Este ano será a primeira vez que obras de arte pública são incluídas na Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

O artista português Bordalo II transformou o lixo em ouro, ao criar duas obras de arte pública de grandes dimensões, utilizando os resíduos como meio para chamar a atenção das pessoas para as questões da proteção ambiental. Uma das suas obras tem a forma de um panda-gigante, uma espécie única na China, para revelar as características festivas do intercâmbio cultural entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

As duas obras do artista estarão expostas em meados de dezembro, nas zonas históricas renovadas da Antiga Fábrica de Panchões Iec Long e dos Estaleiros Navais de Lai Chi Vun, respetivamente.

Zhou Wei, artista do Interior da China, por outro lado, vai apresentar a sua obra “memória de Macau e na forma do tempo”, uma criação de instalação inovadora, centrada em discutir a relação simbiótica interna da cultura, entre o passado, o presente e o futuro de Macau.

O artista Zhang Wenxin, também do Interior da China, criou duas crisálidas autopoéticas, manifestando as suas formas húmidas numa rede de confrontos generativos entre o real e o irreal.

Instalações de dois artistas de Macau, Mel Cheong e Lai Sio Kit, que irão demostrar a criatividade local. O trabalho de Mel Cheong explora as diferentes interpretações de cada indivíduo, criando uma sociedade colorida e diversificada.

A obra de Lai Sio Kit retrata o tempo e expressa a marca do tempo através da pintura, conferindo um aspeto envelhecido e desbotado aos pisos antigos.

Artistas dos países lusófonos irão apresentar várias novas criações nesta exposição. O protagonista das pinturas do artista brasileiro Eduardo Fonseca, de cores vivas e composições engenhosas, é o coelho do zodíaco chinês, retratando paisagens chinesas para apresentar o imaginário cultural chinês.

As pinturas do artista angolano Lino Damião, através da sobreposição de formas geométricas e da utilização de cores especiais, representam, de forma abstracta, a cultura urbana angolana e as suas memórias de passeios pela cidade.

Serviço de visitas guiadas

Exposição 2023/10/28 – 2024/1/1	Galeria de Exposições e Casa de Nostalgia das Casas da Taipa	Abertas de terça-feira a domingo, incluindo feriados, das 10:00 às 19:00 horas (última admissão às 18:30 horas)
Arte Pública A partir de meados de Dezembro de 2023, por meio ano	Antiga Fábrica de Panchões Iec Long	Aberta diariamente, incluindo feriados, das 06:00 às 19:00 horas; à quarta-feira, encerra às 15:00 horas
	Estaleiros Navais de Lai Chi Vun	Abertos, diariamente, 24 horas

Será disponibilizado igualmente um serviço de visitas guiadas e o local de concentração será a Casa de Nostalgia. Cada sessão de visitas guiadas tem a duração de cerca de 40 minutos.

Para mais informações, é favor visitar a página electrónica do “Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa” em www.icm.gov.mo/FCP, ou contactar o Instituto Cultural através do telefone n.º 8988 4000 durante o horário de expediente.

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