Segadães Tavares, um dos engenheiros responsáveis pela pala do Pavilhão de Portugal, na Expo’98, defende que o altar-palco da Jornada Mundial da Juventude não deve ser como está pensado. Há soluções mais simples e baratas.
“A dimensão das fundações tem de ser compatível com as cargas e as cargas que vamos ter são cargas só de cobertura porque para pavimentos podem fazer-se pavimentos flexíveis, de terra batida com revestimento de apoios de proteção. Há muitas soluções. Costumo dizer que a engenharia é uma técnica, não é ciência. Não há soluções definitivas, há um leque de soluções possíveis e escolhe-se aquela que for mais adequada e conveniente. Há que ser um bocado pragmático e sensato. O altar tem cargas mínimas, tem é a cobertura, que pesa pouco e é uma estrutura que pode ser deformável. Até estruturas mais pesadas, como a pala do Pavilhão de Portugal, é compatível com deformações diferenciais”, explicou à TSF Segadães Tavares.
A Jornada Mundial da Juventude acontece na primeira semana de agosto. Faltam seis meses e Segadães Tavares não acredita que a obra esteja pronta a tempo.
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