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Falta de transportes limita número de visitantes em Macau no Ano Novo Lunar

As autoridades de Macau disseram hoje esperar um máximo de 50 mil visitantes diários no Ano Novo Lunar, menos 70% do que antes da pandemia, devido à situação ainda irregular dos transportes marítimos e aéreos.

“Ainda há o problema dos transportes, não vamos conseguir ter todas as carreiras de ‘ferries’ a funcionar como antes da pandemia [de covid-19]. É impossível a retoma total dos voos e, por isso, é mais uma questão dos transportes que trazem os turistas”, justificou o diretor substituto da Direção dos Serviços de Turismo (DST), Cheng Wai Tong.

Durante o Ano Novo Lunar de 2019, visitaram Macau 170 mil turistas por dia, sublinhou o responsável, que prevê para o mesmo período, que este ano calha entre 22 e 28 de janeiro, “entre 40 e 50 mil visitantes diariamente”.

“Não vamos conseguir de um momento para o outro registar o mesmo número de visitantes” que em 2019, notou.

Relativamente às reservas hoteleiras para a época festiva, o representante da DST sublinhou que, neste momento, a taxa situa-se entre os 30 a 50%.

O setor hoteleiro, severamente afetado pela pandemia, ainda “não consegue dispor de todos os quartos”, constatou Cheng. E enfatizou que a causa é a falta de mão-de-obra: “Neste momento estão a ser feitos ajustamentos, [os hotéis] precisam de tempo para recrutar trabalhadores”.

Cheng Wai Tang falava aos jornalistas durante uma conferência de imprensa sobre a realização da parada do Ano Novo Lunar, que este ano se realiza nos dias 24 e 28 de janeiro, com o desfile de 18 carros alegóricos e de grupos artísticos com mais de mil elementos.

As atividades da DST, que dão as boas vindas ao Ano do Coelho, têm um orçamento de 30,7 milhões de patacas (3,5 milhões de euros), referiu.

Macau, que à semelhança do interior da China seguiu a política de ‘zero covid’, cancelou recentemente a maioria das medidas de prevenção e contenção, após quase três anos de rigorosas restrições.

Os turistas chineses podem agora entrar no território sem apresentar um resultado negativo à covid-19.

O número de visitantes baixou drasticamente desde o início da pandemia, com Pequim a suspender a emissão de vistos e as viagens em grupo para Macau. Até novembro de 2022, o número de visitantes não chegou aos cinco milhões, quando em 2019 foi de quase 40 milhões, quase 60 vezes a população do território.

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