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Ucranianos no sul cortam linhas de apoio aos russos

O continuado ataque a pontes, pontões e barcaças no rio Dniepre, por um lado, e a paióis, bases e outras instalações militares russas, por outro, levou a que ao segundo dia de uma campanha das forças ucranianas para retomar a região de Kherson, no sul do país, Kiev afirme ter cortado as linhas de apoio logístico do exército invasor. Horas antes, o presidente ucraniano disse que era a altura para os soldados russos fugirem. “Os ocupantes devem saber que vamos persegui-los até à fronteira.” Um conselheiro de Volodymyr Zelensky, porém, pôs água na fervura ao dizer que “o processo não será muito rápido”.

Os soldados russos na margem ocidental do Dniepre – analistas militares estimam entre 20 mil e 25 mil -, que formavam três linhas defensivas, estarão agora à mercê da artilharia ucraniana, uma vez cortadas as linhas logísticas, segundo afirma a porta-voz das Forças Armadas e vários vídeos nas redes sociais testemunham. Segundo o comando sul, até ao início da tarde de terça-feira tinham sido atacados 13 alvos militares russos em Kherson, cidade incluída.

Há relatos de que a Rússia enviou comboios com equipamento militar da Crimeia, embora estes possam ser alvo da artilharia ucraniana, graças ao armamento de precisão e de longa distância fornecido pelos Estados Unidos, em especial o HIMARS. Segundo um funcionário da administração Biden em declarações à CNN, “os EUA satisfizeram os pedidos de Kiev, que foram concebidos em parte para abastecer a contraofensiva em curso”.

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