Peso das taxas e impostos na fatura de eletricidade dos consumidores portugueses aumentou em 2020 face ao ano anterior. Só a Dinamarca e a Alemanha têm um peso maior.
Portugal regista o terceiro maior peso de taxas e impostos na tarifa final de eletricidade para o consumidor doméstico. O país é apenas ultrapassado pela Alemanha e pela Dinamarca, segundo a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. “A componente de taxas e impostos é a terceira mais elevada da Europa, essencialmente devido aos designados custos de interesse económico geral (CIEG), que resultam de opções de política energética e que representam 28% do preço final”, refere no seu último boletim com a comparação de preços de eletricidade na União Europeia (UE).
Relativamente a Portugal, em 2020 o peso da energia foi de 33,0%, a rede representou 20,5% e, por último, as taxas e impostos representaram 46,5% do preço de venda ao consumidor final. Trata-se de um agravamento na componente de taxas e impostos de energia face ao peso que ambas as componentes tinham na tarifa final no ano de 2019, que eram de, respetivamente, 44,8% e 32,8%.
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