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Receio de surto limita abertura total das fronteiras

O analista em questões de jogo, Ben Lee, considera que a China está reticente em abrir totalmente as portas com Macau por recear que a região possa não ter capacidade para lidar com um surto comunitário

Em entrevista à Rádio Macau, Ben Lee considerou que a bola agora está na outra metade do campo. Não se trata de ser Macau a não querer visitantes da China mas sim de ser a China a controlar o número de residentes que está disposta a deixar entrar em Macau.

“Acho que temos que olhar para outros factores para além do jogo. Porque está a China relutante em abrir as comportas para Macau? Em primeiro lugar, porque provavelmente existe a preocupação de que a infra-estrutura médica de Macau seja inadequada para lidar com um surto comunitário. Tivemos muita, muita sorte em termos apenas um pequeno número de casos locais, sendo o restante importado.”

O analista considera ainda que “Se os casos de COVID se disseminassem em Macau, podemos especular que isso resultaria numa ruptura do sistema de saúde. Essa é provavelmente a razão pela qual a China está a restringir o número de pessoas que está disposta a deixar entrar em Macau.”

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