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A ministra de estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, anunciou, ontem, que no âmbito do alinhamento das prioridades a nível de assistência médica e considerando grande impacto no Orçamento Geral do Estado que advém do envio de doentes para o exterior do país em tratamento médico às custas do Estado em junta médica, tornou-se urgente proceder a um corte neste processo que dura mais de quatro décadas, porque na altura o Serviço nacional de Saúde não tinha capacidades nem recursos humanos e tecnológicos para a resolução dos problemas de saúde mais complicados
A governante, que falava em conferência de imprensa no CIAM, explicou que no decorrer dos anos, o objectivo da junta foi adulterado, havendo casos de cidadãos que foram de junta, especialmente para Portugal, que permaneceram anos e anos seguidos, sendo que outros ainda insistem em permanecer às custas do erário público mesmo com alta médica.
De acordo com Carolina Cerqueira, esta situação beneficiou uma pequena faixa da população, principalmente da classe média, quando os mais necessitados por vezes não podiam sair por falta de recursos financeiros.
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