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Pedidos de ajuda à AMI aumentam em Portugal

Covid-19 deixa mossas na sociedade portuguesa, principalmente em fase de desconfinamento

O número de novos casos que recorreram à AMI – Assistência Médica Internacional aumentou 55% na fase de desconfinamento, revela a ONG em comunicado.

A AMI nunca parou a sua atividade, reiterou a organização, que mesmo durante o período de confinamento, garantiu e reforçou o apoio à população vulnerável que recorre aos seus serviços.

Durante o primeiro semestre de 2020, a AMI apoiou em Portugal mais de 5000 pessoas, das quais 51% homens e 49% mulheres, na sua maioria portugueses (83%), sem atividade profissional (64% das pessoas com mais de 16 anos) e com baixas habilitações literárias. A maior parte destas pessoas encontra-se em idade ativa, entre os 16 e os 65 anos (69%), seguido do grupo de menores de 16 anos (23%) e dos maiores de 65 anos (8%).

O comunicado na ONG revela ainda que os serviços mais procurados foram a distribuição de géneros alimentares (68%), o apoio social (44%) e o roupeiro (29%), sendo que foram servidas mais de 86.000 refeições nos refeitórios dos Centros Porta Amiga.

Ao longo destes seis meses, refere ainda a AMI, os seus equipamentos sociais registaram uma média mensal de 114 novos casos de pobreza, tendo o mês de junho, já no período de desconfinamento, registado um aumento de 61% na procura dos serviços relativamente ao mesmo período em 2019.

Ainda durante o período de confinamento, o número médio de refeições por utilizador aumentou fortemente, garante a AMI, tendo passado de 37 refeições por pessoa no primeiro trimestre do ano para 60 refeições por pessoa.

O serviço de distribuição de Géneros Alimentares também esteve muito ativo tendo apoiado, neste período, 2931 pessoas, um aumento de 19% em relação ao período anterior, resultado da criação de respostas que visaram o apoio alimentar e a proteção dos grupos mais vulneráveis como as famílias monoparentais, idosos e população mais isolada e de saúde mais frágil, revela a AMI que, assume ainda que, o Serviço de Apoio Domiciliário registou, igualmente, um aumento significativo do número de refeições entregues aos beneficiários, num total de 4.586, um acréscimo de 46% em relação aos primeiros meses do ano.

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