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Diferenças regionais revelam abismo da desigualdade de renda no Brasil

Katna Baran e Fernanda Canofre

Cidade de Nova Lima (Minas Gerais), onde 30% declaram Imposto de Renda, tem renda média de R$ 6.200 (cerca de 1 mil euros), ante R$ 20 em Fernando Falcão (Maranhão).

Há dois anos e meio, o arquiteto Sergio Viana, 42, trocou Belo Horizonte (MG) por uma casa em um condomínio na vizinha Nova Lima. Seu escritório foi transferido para o local, onde há supermercado e farmácia e ficam também o trabalho da mulher e a escola bilíngue dos filhos.

Com renda superior a R$ 6.000, a família seguiu a trajetória de grande parte dos moradores.

A mais de 2.000 quilômetros dali, numa realidade bem mais distante, vive a dona de casa Maiane Araújo, 23. Ela concluiu o ensino médio, mas não conseguiu emprego e, para criar sozinha o filho de três anos, depende essencialmente dos R$ 180 do Bolsa Família.

O benefício é a principal fonte de renda de 19% dos moradores de Fernando Falcão (MA), onde ela mora –mais de 40% da população pediu o auxílio emergencial do governo durante a pandemia.

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