
Donald Trump ou Joe Biden?
Há um velho ditado chinês que diz: “espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier”. As eleições nos Estados Unidos ameaçam transformar-se num referendo ao “trumpismo” e isso não abona a favor de nenhum dos candidatos a presidente de um dos mais importantes países do mundo.
Os candidatos estão escolhidos. Donald Trump quer ser reeleito, Joe Biden quer chegar a um lugar que há muito deseja. Serão estes dois homens o que de melhor a América tem para oferecer ao mundo?
Tenho muitas dúvidas e acho que nisso estarei acompanhado por muitos milhares de americanos. Aqueles que afinal terão de escolher.
Nesta fase Joe Biden leva vantagem – cada vez mais curta – mas ninguém terá, por enquanto, coragem ou racionalidade disponível para dizer que Donald Trump está impedido de vencer.
Gostava que os Estados Unidos não saíssem derrotados destas eleições e com eles o mundo pandêmico em que vivemos.
A vantagem do candidato democrata é apenas e só uma consequência do seu mérito? A sua personalidade, as suas propostas e o seu projeto político e social para os Estados Unidos são de tal forma mobilizadores que lhe sustentem a adesão dos eleitores daquele país? Os que estão tentados a votar em Biden estão a votar nele, ou contra Trump?
É defensável a ideia de que o poder se perde, não se ganha. Ou seja, tudo o que Donald Trump fez ou não fez como devia, terá como consequência uma derrota eleitoral. Fraco princípio quando a discussão se centra num país que – goste-se ou não – já tanto deu ao mundo.
O Partido Democrata não consegui produzir um candidato mobilizador e o Partido Republicano entronizou o recandidato que acredita que lhe garantirá a presidência.
Não vou destacar – nem me sinto capaz disso – as inúmeras figuras políticas que a partir dos Estados Unidos marcaram a vida mundial…nem devo desejar a derrota – por ser impossível – destes dois candidatos.
Gostava que os Estados Unidos não saíssem derrotados destas eleições e com eles o mundo pandêmico em que vivemos.