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Exportações desaceleram 3,1 pontos percentuais em fevereiro

Segundo o instituto de estatística, “destacam-se os acréscimos nas exportações de combustíveis e lubrificantes (+44,2%) e nas importações de material de transporte (+17,5%), principalmente outro material de transporte (aviões)”.

Se se retirar a rubrica de combustíveis e lubrificantes, “as exportações diminuíram 1,1% e as importações cresceram 3,6% (respetivamente +1,3% e -4,5%, em janeiro de 2020)”.

“O défice da balança comercial de bens registou um aumento de 170 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo 1.547 milhões de euros em fevereiro de 2020”.

Sem os combustíveis e lubrificantes, “a balança comercial atingiu um saldo negativo de 1.130 milhões de euros, correspondente a um aumento do défice de 251 milhões de euros em relação a fevereiro de 2019”, segundo o INE.

“No trimestre terminado em fevereiro de 2020, as exportações e as importações de bens aumentaram respetivamente 3,4% e 0,7% face ao trimestre terminado em fevereiro de 2019 (+5,9% e -0,2%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em janeiro de 2020)”, pode ainda ler-se na nota do INE hoje divulgada.

Em termos de países clientes e fornecedores, em fevereiro houve um aumento das exportações para Espanha (5,8%) e França (8,2%), mas uma diminuição para Angola (-33,1%), “principalmente resultado da diminuição de fornecimentos industriais”.

“Nas importações destaca-se o aumento de França (+28,3%), sobretudo material de transporte, nomeadamente outro material de transporte (aviões), e a diminuição da Alemanha (-6,5%) e da Rússia (-61,7%, devido aos combustíveis e lubrificantes)”, pode ainda ler-se na nota do INE.

O instituto nota ainda que as taxas de resposta ao inquérito de comércio intra União Europeia (Intrastat) “poderão ser inferiores ao padrão habitual” face à pandemia de covid-19.

“Com efeito, a taxa de resposta observada para a informação de referência de fevereiro de 2020 foi, nas exportações, de 78% em número de empresas e 89% em valor e, nas importações, de 75% e 89% respetivamente, correspondendo a cerca de 5 p.p. abaixo das taxas de resposta subjacentes à mesma divulgação de dados de fevereiro de 2019”, denota o INE.

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