Ho foi recebido por Xi na capital chinesa para apresentar o balanço do trabalho desenvolvido este ano e os principais pontos da ação governativa para 2024. Para o próximo ano, o chefe do Executivo prometeu “unir e liderar” os diversos setores da sociedade de Macau para implementar o “espírito das instruções” de Xi Jinping.
Ho garantiu resultados “ainda maiores” na proteção firme da defesa da segurança do Estado e da estabilidade da sociedade e a construção de uma barreira sólida de segurança nacional, visando “salvaguardar a base” da região semiautónoma da China.
No âmbito económico, Ho Iat Seng voltou a enfatizar a “diversificação” e atração de quadros qualificados e apontou como meta a concretização do Projeto Geral de Construção da Zona de Cooperação Aprofundada. O líder do Governo prometeu ainda empenhar-se na resolução de conflitos e problemas profundos do desenvolvimento social e económico de Macau.
“O Governo vai fortalecer (…) a cooperação com o exterior, integrar-se melhor e de forma acelerada na conjuntura do desenvolvimento nacional e demonstrar o sucesso e o futuro do princípio ‘um país, dois sistemas’, do posicionamento de Macau e das suas vantagens, elevando ainda mais a confiança da sociedade a nível internacional”, disse.
O Executivo da região administrativa especial da China comprometeu-se a defender a soberania, segurança, interesses de desenvolvimento e o direito pleno de governação do governo central, através da implementação plena do princípio de “Macau governado por patriotas”.
Macau vai dar mais contributos para a construção de um país forte com características chinesas e modernizadas, visando a grande revitalização da nação chinesa, assegurou Ho. Administrada por Portugal durante mais de 400 anos, Macau completa no próximo ano o 25º aniversário do retorno à soberania chinesa.
Com base no princípio “um país, dois sistemas”, a cidade mantém o sistema capitalista e os direitos, deveres e liberdades dos seus cidadãos até 2049, gozando de elevada autonomia em todas as áreas, à exceção da defesa e da diplomacia.
Plataforma com Lusa