Todo mosquito que já picou você era uma fêmea —para elas, sangue é o jantar perfeito. Só as fêmeas possuem partes bucais capazes de perfurar a pele. Mas insetos encontrados presos em âmbar, descritos em estudo publicado na última segunda (4) no periódico Current Biology, sugerem que um dia os machos também podem ter se alimentado de sangue.
Quando pequenos animais ou plantas ficam presos na resina pegajosa das árvores, eles podem ser preservados se a resina se solidificar e formar o âmbar. “No Líbano, eu encontrei cerca de 450 afloramentos diferentes de âmbar, o que é muito para um país pequeno”, disse Dany Azar, paleontólogo do Instituto de Geologia e Paleontologia de Nanjing (China) e da Universidade Libanesa e um dos autores do artigo.
O âmbar libanês é rico em fósseis preservados, chamados inclusões, e data de cerca de 125 milhões de anos, no início do Cretáceo. Além de ser a Era dos Dinossauros, também foi um momento em que as plantas com flores estavam se tornando mais comuns.
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