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Excedente de Medina mais perto do fim, emprego resiste, desemprego já espreita

Dinheiro Vivo

Economia cresceu 2,3% no segundo trimestre, em termos homólogos, mas estagnou face ao primeiro. Ambos são os piores registos desde a pior fase da pandemia. Inflação alivia, mas fadiga económica devido a agravamento dos juros prejudica a receita.

As contas públicas portuguesas estão a aproximar-se de um ponto de viragem, depois do forte impulso que a inflação deu à receita durante o ano passado e boa parte deste.

Segundo a nova execução orçamental relativa ao primeiro semestre de 2023, as Finanças do ministro Fernando Medina ainda conseguiram entregar um excedente orçamental muito elevado (mais de 1,8 mil milhões de euros), também este apoiado na expansão do emprego (cresceu 1,5% em junho, segundo indicou ontem o INE – Instituto Nacional de Estatística).

No entanto, há sinais de que a situação económica e financeira do País está a virar para uma fase mais complicada, na qual a subida dos juros terá cada vez mais impacto na procura e em que algumas medidas anunciadas pelo governo começam a ter efeitos orçamentais relevantes no lado da despesa.

É o caso do aumento intercalar das pensões, que aparece nas contas públicas na execução até julho (a divulgar no final de agosto), devendo fazer subir a despesa em 500 milhões de euros, segundo estimativas do governo.

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