Ex-presidente tem apoio amplo em todo o eleitorado republicano, mostra pesquisa do New York Times
Até que Donald Trump fosse a uma rede social avisar, pouco se sabia das investigações federais que enfrentava. “Meu lindo lar, Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, está atualmente sitiado, invadido e ocupado por um grande grupo de agentes do FBI”, escreveu ele no começo de agosto de 2022. Acuado, enfrentava uma operação policial e era alvo de apurações na Justiça e no Congresso.
Com resistência até dentro do Partido Republicano, que antes dominava, Trump enfrentou forte revés nas eleições legislativas de meio de mandato. Foi acusado de ser o responsável pelas derrotas que resultaram na maioria conquistada pelos democratas no Senado e no controle republicano frágil na Câmara.
Candidatos trumpistas também perderam disputas para o governo em estados-chave como Michigan e Pensilvânia, e fatia importante da legenda chegou a recomendar que ele não se candidatasse à reeleição.
Apontando o dedo de volta aos seus acusadores, Trump parecia derrotado e com poucas chances de voltar à Casa Branca, sobretudo diante de candidatos fortes como o então poderoso governador da Flórida, Ron DeSantis, reeleito no estado com força e descrito como o futuro do Partido Republicano. Em janeiro, chegou a aparecer em pesquisas a apenas 2 pontos percentuais de distância de DeSantis.
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