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Denúncias da PGR contra golpistas antes de conclusão de inquéritos irritam polícia

A série de denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República contra golpistas envolvidos nos ataques aos prédios dos três Poderes em 8 de janeiro tem desagradado investigadores da Polícia Federal responsáveis pela condução dos inquéritos abertos para apurar o caso.

Com menos de um mês desde os ataques realizados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), a PGR, por meio do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, já ofereceu denúncias contra 653 suspeitos de participação na invasão e depredação dos prédios de Supremo Tribunal Federal, Congresso e Palácio do Planalto.

Em nota, a PGR afirma que todas as denúncias “estão amparadas em elementos de convicção” e cita os “autos de prisão em flagrante, laudos periciais de constatação de dano, imagens dos circuitos de monitoramento nos edifícios dos Três Poderes e declarações prestadas por testemunhas, bem como pelos próprios denunciados, em seus interrogatórios”.

Entre investigadores, as denúncias são classificadas como midiáticas e vistas como uma tática para tentar melhorar a imagem de Augusto Aras, cujo nome ficou atrelado a inação em relação aos arroubos autoritários e antidemocráticos de Bolsonaro durante seu mandato.

O principal ponto para os policiais é que a PGR não aguardou o encerramento dos inquéritos em andamento para oferecer as denúncias.

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