Início » Caso Suncity: Alegações finais arrancam com críticas ao Ministério Público

Caso Suncity: Alegações finais arrancam com críticas ao Ministério Público

Joana Freitas

Começaram hoje as alegações do caso Suncity e as equipas de defesa dos arguidos deixaram várias críticas à acusação, nomeadamente por fazer uso da lei do crime organizado dos anos 90 para implicar Alvin Chau e os outros arguidos no crime de associação criminosa.

Ficou ainda a saber-se nesta sessão que um dos arguidos já pagou 300 mil patacas à RAEM de livre vontade. Foi Cheong Chi Kin, quinto arguido e dos únicos que admitiu levar a cabo apostas paralelas.  Ainda assim, o defensor alegou que o arguido não pode ser condenado por burla à RAEM porque esta não tem direito ao pagamento de impostos sobre jogos ilícitos. Disse ainda que as concessionárias não têm também direito a estes pagamentos. 

Leia também: Caso Suncity: Trabalhadores testemunham sobre relação da promotora com outras empresas 

À semelhança dos outros, Cheong Chi Kin está acusado de 229 crimes de exploração de jogo ilícito em local autorizado. O advogado, Luís Gomes, considera que deveria ser apenas um crime continuado… 

Referiu ainda que as concessionárias também deveriam ser consideradas suspeitas de um caso de exploração ilícita cada uma por serem as responsáveis pelas salas VIP onde terão alegadamente acontecido os crimes.

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!